Custo Indireto: Como Orçar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) 

Resumo

 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) desempenham um papel crucial na garantia da segurança e saúde dos trabalhadores em diversos setores. No entanto, orçar corretamente os custos dos EPIs como parte dos custos indiretos pode ser um desafio para os profissionais. Este artigo  oferece um guia  sobre como orçar os EPIs de forma precisa e eficiente, considerando diferentes fatores relacionados a esse aspecto.


Introdução

Os EPIs são essenciais para proteger os trabalhadores de riscos ocupacionais e garantir um ambiente de trabalho seguro. Neste artigo, abordaremos as principais considerações ao orçar os custos dos EPIs, incluindo a identificação dos EPIs necessários, cálculos, normas regulatórias aplicáveis e boas práticas para estimar os custos envolvidos.


Identificação dos EPIs necessários

 O primeiro passo para orçar os custos dos EPIs é identificar quais equipamentos são necessários para proteger os trabalhadores em cada função ou atividade. Isso requer uma análise detalhada dos riscos presentes no ambiente de trabalho, a fim de determinar quais EPIs são adequados para mitigar esses riscos. Os profissionais devem considerar aspectos como proteção respiratória, proteção auditiva, proteção para os olhos, vestuário de segurança, entre outros.


Cálculo da quantidade necessária

 Uma vez identificados os EPIs necessários, é importante calcular a quantidade exigida para atender a demanda dos trabalhadores. Isso envolve levar em consideração o número de funcionários, as diferentes funções desempenhadas e a frequência de substituição dos equipamentos. Os profissionais devem considerar também a necessidade de EPIs de reserva, para substituição rápida em caso de danos ou perda.


Pesquisa de fornecedores e custos

 Para orçar os custos dos EPIs, é fundamental realizar uma pesquisa de fornecedores confiáveis e comparar os preços oferecidos. Os profissionais devem buscar fornecedores que atendam às normas de qualidade e segurança estabelecidas pelos órgãos reguladores. Além disso, é importante levar em conta os custos adicionais, como despesas de entrega e possíveis descontos para compras em grande quantidade.


Normas regulatórias e certificações

 Ao adquirir EPIs, é fundamental garantir que eles atendam às normas regulatórias e possuam as certificações necessárias. Os profissionais devem estar familiarizados com as normas aplicáveis, como as estabelecidas pela Norma Regulamentadora NR-6, do Ministério do Trabalho, e verificar se os equipamentos adquiridos estão de acordo com essas normas.


Treinamento e manutenção

 Além do custo de aquisição dos EPIs, é importante considerar os custos relacionados ao treinamento dos funcionários para o uso correto dos equipamentos e à manutenção regular dos mesmos. Os profissionais devem estimar esses custos adicionais e incluí-los no orçamento dos EPIs.


Controle e gestão eficiente

Uma vez orçados os custos dos EPIs, é fundamental estabelecer um sistema de controle e gestão eficiente desses equipamentos. Isso envolve a criação de registros adequados, a definição de responsabilidades, a realização de inspeções periódicas e a implementação de medidas para garantir a substituição dos EPIs quando necessário.


Conclusão

 Orçar corretamente os custos dos EPIs como parte dos custos indiretos é essencial para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores. Ao seguir as orientações apresentadas neste artigo, os profissionais estarão melhor preparados para estimar com precisão os custos dos EPIs, considerando aspectos como identificação dos equipamentos necessários, cálculos adequados, conformidade com normas regulatórias e implementação de controles eficientes. Isso ajudará as empresas a proteger seus funcionários de riscos ocupacionais, cumprir as obrigações legais e promover um ambiente de trabalho seguro.